quarta-feira, 22 de abril de 2009

virtude de impotência

imagem: virtude dos impotentes

Quando quiseres, aparece…
Como grão de areia numa brisa marítima,
Como arco-íris num dia de chuva enganado.

Quando quiseres, aparece…
Como uma estrela que rasga o céu nocturno na sua queda,
Como vento que leva árvores a favor da sua dança.

Quando quiseres, aparece…
Como uma carta atrasada,
Como uma nuvem perdida que escala a montanha.

Quando quiseres, aparece…
Sem que me dê conta do teu aparecer,
Para que sinta, por uma vez, que não faço parte de uma vida esquecida.

Quando quiseres, aparece…
Aparece em toques suaves, não de rompão.
Uma canção pediu-me paciência, por isso

Quando quiseres, aparece.

8 comentários:

Sue disse...

Está muito muito sentidooo!

Gostei imenso!

Beijinhos

Sue

Inês Brito disse...

Adorei *_*

Bj,
(i)

Inês Brito disse...

Adorei *_*

Bj,
(i)

Anónimo disse...

Trocamos olhares nas palavras
Enquanto esperamos,
Cada letra que te deixo,
È um toque não tocado
Uma palavra não dita
Ou um beijo não dado.

Nós somos tudo que temos neste mundo,
Quando o mundo gira,
Quando o mundo pára,
Quando sofremos,
Quando sorrimos,
Continuamos sempre a ser tudo o que temos..

Porque sei que quando olho para o céu, tu olhas para as mesmas estrelas, e vejo as todas ordenadas de igual forma, como no tempo que as viamos juntas.

Rafeiro Perfumado disse...

E desde que o grão de areia não vá parar ao olho, aí era chato... ;)

Beijo!

Robin K disse...

Quando quiseres aparece

"Por favor aparece"?????

Adriano Narciso disse...

'Como grão de areia numa brisa marítima,
Como arco-íris num dia de chuva enganado'

Bonitos versos! este poema dava uma excelente letra de música ;)

Anónimo disse...

Por que nao:)