
Amanhã, escuta a minha voz.
Esta noite, corações negros voltaram tristemente à carpete do meu quarto.
Esta noite baixei os braços. Desisti de te acenar, de acenar ao teu ser, para dizer que estava ali em estado de força maior.
Esta noite trouxe uma atmosfera enublada pelas nuvens de certeza que estavam bem lá no alto.
Esta noite, os pássaros do sul migraram para norte.
Esta noite, todas as luzes de estrelas fizeram a questão de se apagar. E tu? Também fazes essa questão?
Esta noite, a certeza que tinha sobre ti entristeceu, enfraqueceu, enlouqueceu, escureceu.
Esta noite, eu segurei-me e tu caíste.
Esta noite, corações negros voltaram tristemente à carpete do meu quarto.
Esta noite baixei os braços. Desisti de te acenar, de acenar ao teu ser, para dizer que estava ali em estado de força maior.
Esta noite trouxe uma atmosfera enublada pelas nuvens de certeza que estavam bem lá no alto.
Esta noite, os pássaros do sul migraram para norte.
Esta noite, todas as luzes de estrelas fizeram a questão de se apagar. E tu? Também fazes essa questão?
Esta noite, a certeza que tinha sobre ti entristeceu, enfraqueceu, enlouqueceu, escureceu.
Esta noite, eu segurei-me e tu caíste.
Este amanhecer, pelo menos, escuta a minha voz.
Este amanhecer deixa, pelo menos, que ela dobre o último degrau da nossa escada.
Hoje, deixa que a força da minha voz sacuda a velha poeira deste lugar.
Hoje, deixa que seja o nosso andamento a moldar o nosso caminho.
Hoje, por favor, não penses no amanhã. Dá-me a mão, vamos fugir do mundo.
imagem: "falando com uma tela"