segunda-feira, 8 de junho de 2009

é para amanhã...

Hoje vou escrever. Vou escrever até que a alma me doa.

Vou deixar que a minha mão dance com a caneta, enchendo folhas de rastos.

Deixar a minha mão nesse flutuar não é fácil. É o puxar a âncora do comodismo. É o irritar-me, ou apenas o suavizar-me com o ambiente envolvente.

“Deixar”… deixar contrasta tal esforço.

O vento dança nos meus cabelos, chamando-me. E o sol põe-se por entre altas árvores, onde luz rompe por falhas atingindo os meus olhos. Os pássaros cantam lá no alto, senhores do mundo. Melhor: senhores de si mesmos.

Não existe muita gente que partilhe desta perspectiva.

São poucas as pessoas que olham à sua volta.

“Deixar” não é assim tão fácil.

O sol já se pôs.

Hoje, poderia ter escrito. Poderia ter escrito até que a alma me doesse…

6 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Contenta-te em escrever até que os dedos te doam. É que escrever com a alma é coisa para magoar... ;)

Beijocas!

Light Princess disse...

Como compreendo estas tuas palavras! Ás vezes espanta-me a partilha de sentimentos que se pode encontrar por aqui... mas sabe bem!
Um beijo

Roberto Ney disse...

escrever é tão bom... deixa o corpo leve e a mente pesada de idéias.
boas inspirações para ti, mas pega leve viu. As dores da alma são difíceis de curar..
abraço!

Anónimo disse...

Entrelinhas...
Poucos as entendem, menos ainda são os que as colocam com perfeição.


Obs: Te deixei um Selo de presente lá no meu Blog.

;)

Anónimo disse...

Pensamentos que chegam com a brisa,
e memórias com o luar,
não se pode ignorar,
é dificil de sentir,
dificil de recordar,
mas as pequenas lembranças e a pequena estrela,
Irão lá sempre estar.

Blogadinha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.