segunda-feira, 28 de abril de 2008

Faz-me voltar ao Paraíso .!

No paraiso, onde tudo é tao perfeito, onde tudo foi tão perfeito, o coração sentiu-se com asas para voar, e voou. Por imenso tempo pairou num ceu azul clarinho, aquecido com o calor do sol e embalado pela força de um abraço profundo, tão reconfortante, tão sentido. Ele sentia-se tão bem que sentiu necessidade de voar mais alto, tão alto que se perdeu de vista. Durante imenso tempo se perdeu de vista.Longe, muito longe, alguém se atrevera a fazer algo mais. Com a fé, e com os olhos esperançosos, alguem atirou uma estrela ao céu. Uma estrela pequenina, de papel, pintada de amarelo, um amarelo brilhante, um amarelo ao mesmo tempo quase transparente. Ainda se notavam os traços de carvão, indecisos, imprecisos, de quem tinha esperança de um projecto complexo, ou talvez simples, esperança de algo unico, esperança de algo que fosse só duma pessoa. Com um pequeno fio, ou um grande desfio com pouca segurança, atou a estrela e atirou-a para o imenso céu. Seria só mais uma estrela? Uma estrela cheia de sentimentos tão diferentes, chegou ao céu e o seu brilho tornou-se vivo. Tornou-se real. O fio? So ele o via. Conseguia saber qual era a estrela, puxando um pouco aquele fio impreciso. O coração ia voando, voando, até que, cansado de se sentir sozinho, procurou reconforto numa pequena estrela (finalmente sentia algum) Vendo o fio a abandar, esse alguém puxou o pequeno fio, e , surpreso, guardou o coração no bolso.
Hoje? Hoje ainda o leva consigo.

2 comentários:

Anónimo disse...

adoro os teus textos sinto que tens jeito para a coisa, ainda vais ser tu a escrever um livro sobre mim quando eu for famosa :p. continua assim com essa inspiração. beijos grandes e que a poesia que te corre nas veias nunca se separe do sangue que transporta a tua imaginação ;).

entrelinhas. disse...

Oh Ritinha , olha quem fala sua tonta :D
Vamos escrever um as duas, que me dizes? :P
(saudadinhas!)