e assim finda esta colonia de entrelinhas.
agradeço a todos os seguidores.
até um dia ;)
"As folhas caem e voltam para as raizes. Quando aparecem de novo são silenciosas..." Hui-Neng
quarta-feira, 10 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
ecos do silencio

imagem: budhha Kamakura
"O corpo é a árvore da iluminação,
A mente é um espelho brilhante
Que devemos limpar continuamente
Para que a poeira não grude."
Hui-neng estava a cozinhar quando ouviu um jovem noviço a recitar tais versos. Como não sabia ler nem escrever, pediu-lhe que anotasse também uns versos seus:
"O corpo não é uma árvore,
A mente não é um espelho;
Já que tudo é vazio,
Como pode grudar a poeira?"
Hui-neng estava a cozinhar quando ouviu um jovem noviço a recitar tais versos. Como não sabia ler nem escrever, pediu-lhe que anotasse também uns versos seus:
"O corpo não é uma árvore,
A mente não é um espelho;
Já que tudo é vazio,
Como pode grudar a poeira?"
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
ambiguidade.

A noite cai, o mundo adormece.
O escuro fecha-se
Agasalha-me, abraça-me, arrepia-me, tapa-me, venda-me.
Eu fujo, ele perde-me.
A noite cai, o mundo acorda.
A luz acende-se
Ilumina-me, abrilhanta-me, ofusca-me, projecta-me, aquece-me.
Eu fujo, ela encontra-me.
Sou ambígua.
O escuro repugna-me,
O escuro fascina-me.
Não me encontra, eu escondo-me, eu procuro-me, eu acho-me.
Eu abraço-me, eu vendo-me e eu temo.
Tudo tão leve é no vácuo.
Escreve-se direito nas entrelinhas.
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