Bati à porta.
Queria saber se, uma vez na vida, estavas para mim.
Queria contar-te histórias que me têm embalado nestes frios dias;
Queria abrir a minha cabeça repleta de ideias e deixar que te envolvessem, dançando em ti.
Bati à porta, ouvi ecoar dentro de casa.
Queria abraçar-te, deixar de lado todo o rancor que aqui dentro esteve camuflado;
Queria contar-te as minhas tristes noites sem ti;
Queria tatuar no teu corpo toda a nossa complexa história, e sublinhar, no fim, que esta não tinha acabado;
Queria sentir-te…
Bati à porta, pela terceira vez.
Observei a minha mão imperfeita num acto repetitivo.
As ideias reproduziam-se, multiplicavam-se, o que me incomodava ainda mais.
Tinha tanta coisa para te contar…
Impaciente e ansiosa, dei por mim a bater com o pé no chão,
A porta abriu vagarosamente…
Uma cabeça inclinou-se por de trás dela, lançada num som que me pareceu “quem é?”
E lá estavas e tu.
terça-feira, 10 de março de 2009
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9 comentários:
Sem dúvida és especial, esse teu dom é divinal
(eláá até rimou, ahah)
gostei do texto, super apaixonado uhuh
adoro-te imenso, minha sara romon
Desculpa, estava a tomar banho, não querias que viesse abrir a porta só em toalha e todo molhado, pois não? ;)
"Bati à porta.
Queria saber se, uma vez na vida, estavas para mim."
Isto podia ter sido escrito por mim.
Num blogue que desliza à vontade do caracol, aproveito a reentrada para agradecer a tua visita e comentário.
Também eu fiquei rendida às tuas "esgravatadelas". Parabéns pelas mesmas.
Até à próxima.
Bom fds!
Que lindo texto! Está mesmo muito giro e super carinhoso! :) E o "bater à porta" tem um sentido metafórico bem especial!
O real é eterno,
e o eterno é real.
Estrela..
Sue,
Vim retribuir a tua visita ao Interlúdio e estou realmente encantada com os teus textos. Tu escreves muito bem... vou seguir teu blog a partir de agora!
Beijos!
estrela? x':
Só a ler trechos, senti-me confortável. E então, experimentei ler tudo.
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