O antigo portão rangiu e fechou.
Acompanhou-o o nevoeiro intenso,
Com a humidade que ajudou à oxidação.
Nada, nada mais entra.
Não num para sempre, mas numa grande parte dele.
Até que o sol volte,
Até que o nevoeiro passe,
Até que um braços fortes (ou uma mente com vontade)
Crie algum tipo de vector,
Com sentido e direcção,
Para que o portão novamente se abra.
Agora não, nada entra.
É escuro, é húmido, é esquecido.
É o lugar onde me perdi,
Perto do sitio em que o velho portão fechou.
"Há coisas que simplesmente nao se recuperam:
uma pedra depois de atirada;
uma palavra depois de proferida;
a ocasião depois de perdida;
um portão depois de fechado;
..."
4 comentários:
Adorei! :) Mesmo!
Vale a pena vir aqui.
Beijokas
"Há coisas que simplesmente nao se recuperam:
uma pedra depois de atirada;
uma palavra depois de proferida;
a ocasião depois de perdida;
um portão depois de fechado;''
Sarinha isso é tão profundo! Escreves tããão bem. Estimulas o meu pensamento.Faz pensar. Adorei. Beijinho grande @
Tás lá miuda
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